Suzano reporta aumento de eficiência e redução do custo caixa no terceiro trimestre de 2025
A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência na fabricação de bioprodutos a partir do eucalipto, divulgou nesta sexta-feira (8) o balanço referente ao terceiro trimestre de 2025 (3T25). O período foi marcado por um aumento de 20% nas vendas totais, que somaram 3,6 milhões de toneladas de celulose e papéis, impulsionado pela operação da fábrica de Ribas do Rio Pardo (MS) e pela incorporação dos ativos de papelcartão nos Estados Unidos.
O custo caixa de produção de celulose, excluindo paradas, foi de R$ 801 por tonelada, queda de 7% em relação ao mesmo período de 2024. O resultado confirma a tendência de redução dos custos e ganho de competitividade da companhia.
A receita líquida entre julho e setembro totalizou R$ 12,2 bilhões, praticamente estável na comparação anual. Já o Ebitda ajustado e a geração de caixa operacional recuaram cerca de 20%, para R$ 5,2 bilhões e R$ 3,4 bilhões, respectivamente. A variação foi influenciada pela queda nos preços internacionais da celulose e pelo câmbio menos favorável às exportações. O lucro líquido somou R$ 2 bilhões no trimestre.
A Suzano Packaging, unidade operacional criada nos Estados Unidos a partir da aquisição de fábricas da Pactiv Evergreen em 2024, registrou seu primeiro Ebitda ajustado positivo, refletindo o avanço da estratégia voltada à rentabilidade dos novos ativos.
Segundo o presidente da companhia, Beto Abreu, a Suzano mantém o foco em eficiência e desalavancagem financeira. “Mesmo diante de condições de mercado desafiadoras, seguimos ampliando nossa competitividade e fortalecendo a geração de caixa, impulsionada pela eficiência da nova fábrica de Ribas do Rio Pardo”, afirmou.
A alavancagem em dólares, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, encerrou o trimestre em 3,3 vezes. A posição de caixa da empresa ao final de setembro era de US$ 6,5 bilhões.




