Memorando de Entendimento prevê chamada pública com foco na descarbonização da cadeia produtiva
A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global em bioprodutos a partir do eucalipto, e a Natura, líder em beleza e cuidados pessoais na América Latina, assinaram no dia 28 de novembro um Memorando de Entendimento (MoU) com o objetivo de estruturar uma colaboração voltada ao desenvolvimento de soluções sustentáveis para a produção de embalagens utilizadas em cosméticos.
A parceria, formalizada durante a COP30, em Belém (PA), prevê a realização de uma chamada pública para integrar centros de pesquisa, empresas e startups comprometidas com práticas sustentáveis. A iniciativa busca impulsionar o desenvolvimento de materiais aplicáveis à fabricação de frascos, potes, tampas e outros recipientes, além de embalagens flexíveis, filmes e revestimentos.
As propostas apresentadas serão avaliadas por um comitê multidisciplinar, que considerará três critérios prioritários: utilização de fonte renovável, biodegradabilidade e possibilidade de reciclabilidade. O objetivo é promover alternativas inovadoras que contribuam para a redução das emissões de carbono e a descarbonização da cadeia produtiva, fortalecendo a economia regenerativa no setor.
A aliança estratégica reforça a atuação da Suzano, que integra inovação e sustentabilidade em seu modelo de negócios, desenvolvendo soluções renováveis para diferentes segmentos da indústria, incluindo o de embalagens. Atualmente, a companhia possui um portfólio baseado em matéria-prima renovável, biodegradável e reciclável, como a linha de papéis para embalagens Greenpack®.
Para a Natura, a parceria está alinhada à estratégia de ampliar negócios e colaborações que promovam a regeneração do planeta. A empresa tem como meta que 100% de suas embalagens sejam reutilizáveis, refiláveis, recicláveis ou compostáveis até 2030, avançando na redução do impacto ambiental de seus produtos.
Segundo representantes das duas companhias, a iniciativa demonstra como a união entre ciência, inovação e colaboração pode acelerar transformações estruturais na indústria, contribuindo para um modelo de desenvolvimento mais sustentável e de baixo carbono.




