Em uma ação contundente do Ministério Público de São Paulo, o empresário Sidney Oliveira, fundador da Ultrafarma, e o executivo Mário Otavio Gomes, da Fast Shop, foram presos temporariamente acusados de integrar um esquema bilionário de corrupção.
O esquema contava com a participação ativa de auditores fiscais da Secretaria Estadual da Fazenda, entre eles Artur Gomes da Silva Neto, apontado como o mentor que movimentou cerca de R$ 1 bilhão em propinas. Ele facilitava o pedido irregular de créditos tributários para beneficiar grandes empresas do varejo.
Durante as operações, foram apreendidas joias valiosas — sacos cheios de esmeraldas — e mais de R$ 1 milhão em dinheiro vivo, além de uma máquina para contar cédulas, que evidenciam a dimensão do esquema criminoso.
Prisões foram efetuadas em Santa Isabel e na capital paulista, mostrando que o combate à corrupção chega a todos os níveis, de empresários poderosos a fiscais públicos influentes.
A investigação segue em curso, enquanto a Justiça busca desmantelar essa rede que ameaçava os cofres públicos e prejudicava toda a população